Matemática

Com a Revolução Industrial foi necessário estudar os “números” das fábricas, para isso foi – se estudando matemática até que achou – se uma forma de ter um controle desses “números” através de gráficos. Para construção desses gráficos entendeu - se primeiro um pouco de funções.
Uma função é uma relação especial, que é definida da seguinte maneira: sejam dois conjuntos A e B, tais que para todo elemento x pertencente a A, haja uma correspondência de um elemento y pertencente a B. Essa correspondência é a função: a associação, definida de algum modo, entre todos os elementos de um conjunto e os elementos de outro conjunto.
A função que associa um elemento x a outro valor pode ser indicada por f(x). O aparecimento de x na simbologia da função não ocorre por acaso, uma vez que o valor f(x) depende de x. Por isso mesmo, x é chamada variável independente e f(x) (ou y) é chamada de variável dependente. Matematicamente a função é definida:
, ou mais simplificadamente,
Assim, foi possível apontar, por exemplo , o aquecimento global.

Física

O nascer da ciência moderna e a Revolução Industrial estão intimamente relacionados. No início da Revolução é difícil identificar na indústria marcas do esforço científico da época, mas certamente que existia uma proximidade nas mentalidades: a cuidadosa observação e a escrupulosa generalização eram comuns aos experimentalistas e aos industriais do século XVIII. A Revolução Industrial prosseguiu sem que existisse um forte apoio da ciência, embora a sua influência potencial tenha sido notável.
O que a ciência do século XVIII tinha para oferecer não era mais do que a esperança de que a observação atenta e a experimentação pudessem melhorar significativamente a produção industrial: máquinas a vapor, vidros, têxteis. Só na segunda metade do século XIX a ciência pode dar uma ajuda preciosa ao desenvolvimento tecnológico: Edison->energia elétrica (motores e dínamos); Diesel-> motores de combustão interna. De uma forma geral, até aquele período a ciência foi mais beneficiada pela Revolução Industrial que o inverso: máquina a vapor -> termodinâmica.
A termodinâmica estuda as relações entre calor e trabalho. Baseia-se em dois princípios: o da conservação de energia e o de entropia. Estes princípios são à base de máquinas a vapor, turbinas, motores de combustão interna, motores a jato e máquinas frigoríficas.
A partir de uma máquina concebida para retirar a água que inundava as minas de carvão, o inglês Thomas Newcomen cria em 1698, no contexto da Revolução Industrial, a máquina a vapor, mais tarde aperfeiçoada pelo escocês James Watt. É em torno do desempenho dessas máquinas que o engenheiro francês Sadi Carnot estabelece uma das mais importantes sistematizações da termodinâmica, delimitando a transformação de energia térmica (calor) em energia mecânica (trabalho).
Primeiro princípio - É o da conservação da energia. Diz que a soma das trocas de energia em um sistema isolado é nula. Se, por exemplo, uma bateria é usada para aquecer água, a energia da bateria é convertida em calor, mas a energia total do sistema, antes e depois de o processo começar, é a mesma.
Segundo princípio - Em qualquer transformação que se produza em um sistema isolado, a entropia do sistema aumenta ou permanece constante. Não há, portanto qualquer sistema térmico perfeito no qual todo o calor é transformado em trabalho. Existe sempre uma determinada perda de energia.
Assim, é possível notar a grande influência da Revolução Industrial na ciência Física e da ciência na Revolução.

História

Os movimentos operários iniciais contra as conseqüências da Revolução Industrial partiam dos artesãos que se viram privados de seus meios originais de trabalho. Revoltados, grupos de artesãos atacavam as fábricas, quebrando as máquinas. Desse mesmo tipo também foi a reação dos operários jogados na miséria pelas primeiras crises de desemprego. Depois de algum tempo, os operários começaram a perceber que o problema não estava nas fábricas, nem nas máquinas em si, mas sim na forma como a burguesia havia organizado os meios de produção. No início do século XIX, na Inglaterra, o movimento dos trabalhadores se fez sentir por meio de demonstrações de massa, como motins e petições. Foi nesse século que os sindicatos surgiram como uma nova força no cenário político.
Os três movimentos mais importantes da época foram:

 O Ludismo é o nome do movimento contrário à mecanização do trabalho trazida pela Revolução Industrial. Adaptado aos dias de hoje, o termo ludita (do inglês ludite) identifica toda pessoa que se opõe à industrializações intensas ou a novas tecnologias, geralmente vinculadas ao movimento anarcoprimitivista.
As reclamações contra as máquinas e a sua substituição em relação à mão-de-obra humana, já eram normais. Mas foi em 1811, na Inglaterra, que o movimento estourou, ganhando uma dimensão significativa.
O nome deriva de Ned Lud, um dos líderes do movimento. Os luditas chamaram muita atenção pelos seus atos. Invadiram fábricas e destruíram máquinas, que, segundo os luditas, por serem mais eficientes que os homens, tiravam seus trabalhos, requerendo, contudo, duras horas de jornada de trabalho. Os luditas ficaram lembrados como "os quebradores de máquinas".
A generalização do modo de produção industrial e a criação das primeiras trade unions (sindicatos) limitaram o alcance e as possibilidades das revoltas ludistas, fazendo com que o ludismo entrasse em declínio em meados do século XIX.
 O cartismo caracteriza-se como um movimento social inglês que se iniciou na década de 30 do século XIX tendo como base a carta escrita pelo radical Willian Lovett intitulada Carta do Povo, e enviada ao Parlamento Inglês. Naquele documento percebem-se as seguintes exigências:
• Voto secreto através da cédula;
• Eleição anual;
• Igualdade entre os direitos eleitorais;
• Participação de representantes da classe operária no parlamento;
• Remuneração aos parlamentares.
• O direito de voto a todos os homens.
Inicialmente as exigências não foram aceitas pelo Parlamento e um movimento rebelde teve início. Gradualmente as propostas da carta foram sendo incorporadas e o movimento foi-se enfraquecendo até sua desintegração.
 O Sindicalismo é o movimento social de associação de trabalhadores assalariados para a proteção dos seus interesses. Ao mesmo tempo, é também uma doutrina política segundo a qual os trabalhadores agrupados em sindicatos devem ter um papel ativo na condução da sociedade. É na revolução industrial que surgem duas novas classes sociais, o capitalista e o proletário, onde o capitalista é o proprietário dos meios de produção: (fábricas, máquinas, matéria-prima). Por outro lado, o proletário, que era proprietário apenas de sua força de trabalho, passou a ser propriedade do capitalista, que pagava salários cada vez mais baixos para obter mais lucros, forçando o proletário a trabalhar em uma jornada de trabalho que chegava até 16 horas. É através desta situação que o proletariado percebe a necessidade de se associarem e, juntos, tentarem negociar as suas condições de trabalho. Com isso surgem os sindicatos, associações criadas pelos operários, buscando lhes equiparar de alguma maneira aos capitalistas no momento de negociação de salários e condições de trabalho, e impedir que o operário seja obrigado a aceitar a primeira proposta feita pelo empregador, ou seja, a que ele é mais prejudicado.

Biologia

Para desenvolver suas empresas, os industriais ingleses queriam liberdade econômica, ampliação dos mercados consumidores e mão de obra barata para trabalhar nas fábricas. Com o objetivo de aumentar os lucros, o empresário industrial pagava aos operários salários muito baixos, enquanto explorava ao máximo sua capacidade de trabalho. Os salários eram tão reduzidos que, para sobreviver toda a família do operário, incluindo mulheres e crianças eram obrigadas a trabalhar nas fábricas.
Em diversas indústrias eles trabalhavam mais de 15 horas por dia. Vale ressaltar que a Inglaterra, por volta de 1780 um operário vivia, em média 55 anos e trabalhava 125 mil horas ao longo de toda a vida. Atualmente, nos países desenvolvidos o operário vive cerca de 78 anos e trabalha 79 mil horas ao longo da vida.
Além disso, as instalações precárias das fábricas prejudicavam a saúde do trabalhador. Apesar do avanço da medicina surgiam doenças ligadas às péssimas condições de trabalho e de moradia dos operários. Surgiu a varíola que e uma doença viral aguda, contagiosa e sistêmica, caracterizada por pústulas na pele e febre alta além do stress que surgia nos funcionários por causa do excesso de trabalho ou por causa do trabalho repetitivo.
A mulher começa a se ver mais independente, pois agora trabalha fora de casa: essa independência influencia no aumento do número de contaminação das DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) exemplo: AIDS Herpes entre outras. A AIDS ate hoje e uma doença preocupante, pois está se ploriferando.
No contexto da Revolução Industrial surgiram três aparelhos importantes para a medicina: estetoscópio, termômetro e aparelho de pressão. A descoberta da penicilina, antibióticos e de várias vacinas impulsionou o processo da 3ª Revolução Industrial ou Revolução Tecnocientífica através da penicilina, antibióticos e das vacinas foi possível tratar várias doenças infecciosas e aumentar a expectativa de vida da população.

Química

A revolução industrial introduziu uma forma mais eficiente de produzir mercadorias: maior quantidade em menor tempo e com menores custos. A primeira mudança foi a invenção da máquina a vapor que utilizava a energia produzida pela queima do carvão mineral, recurso abundante em vários países. Alguns anos depois foram surgindo invenções mais modernas, além de invenções com a revolução industrial o número de pessoas que começaram a viver nas cidades aumentou, com isso criou se bairros, o espaço foi automaticamente diminuindo pois casas, carros, lojas foram tomando o lugar do campo. Com o aumento do fluxo de pessoas, carros e indústrias, as cidades geraram uma grande poluição além do desmatamento.
Os problemas ambientais por conseqüência dessa revolução são inúmeros, os gases tóxicos que são liberados de indústrias, carros, motos, ônibus e até mesmo o desmatamento gerou conseqüências como:
 Chuva ácida: esse fenômeno ocorre quando a água da chuva reage com o dióxido de enxofre (SO2) e o dióxido de nitrogênio (NO2). Esses gases resultam principalmente, da combustão de carvão mineral, do petróleo e de seus derivados. A reação desses dois gases com a água podem se formar dois ácidos: o sulfúrico e o nítrico, os quais são absorvidos pelas gotas de chuva, precipitando – se sob a forma de chuva ácida. Conseqüências: lagos e rios têm seu ecossistema alterado, florestas podem ser destruídas, agricultura e pecuária é prejudicada, paredes, estátuas e veículos podem ser destruídos.
 Destruição da Camada de Ozônio: o CFC (clorofluorcarbono) é o grande responsável pela destruição da camada de ozônio. A utilização desse gás só causa problemas ao atingir altitudes entre 35 e 55 km – faixa de concentração da camada de ozônio. Os átomos de cloro fixam – se às moléculas de ozônio, destruindo – as. A camada de ozônio tem um papel importante para a vida na Terra, pois ela retém os raios ultravioleta do tipo B emitidos pelo sol. A diminuição da densidade da camada de ozônio levará o aumento do caos de câncer de pele e da catarata e ao enfraquecimento das defesas imunológicas, além das alterações na reprodução das plantas e na morte dos fitoplanctons.
 Efeito Estufa: o dióxido de carbono e o gás metano emitidos pelas fábricas e pelos veículos; o gás carbônico produzido pela queima das florestas; as emanações naturais de gás metano proveniente de áreas onde há grandes rebanhos levam ao aumento da concentração de carbono em toda a atmosfera. O gás carbônico acumulado em excesso na atmosfera permite a entrada da radiação solar, mas impede a liberação de boa parte do calor, que fica aprisionado na baixa atmosfera, próxima à superfície. Isso faz com que haja uma ampliação na retenção de calor no planeta. Entre 1900 e 2000 houve um aumento de aproximadamente 0,6oC na temperatura média da Terra. O aumento da temperatura nos próximos anos e as conseqüências desse aumento exemplos: alteração na dinâmica das chuvas e dos ventos, extinção e deslocamento das espécies de alguns ecossistemas, derretimento de calotas polares e elevação do nível médio dos oceanos.
Esses fenômenos surgiram após a revolução industrial, conseqüências de indústrias e crescimento urbano.

Literatura - Realismo e Naturalismo

Com a Revolução Industrial, alteram – se as relações comerciais e de trabalho. As duas revoluções provocaram no homem da época uma nova postura frente à realidade: a percepção de que os valores não são absolutos e de que os fatos da história são relativos, porque viveu a experiência de fazer desmoronar a velha cultura e construir uma nova. Essa transformação é evidenciada na literatura. O escritor romântico rompe com as formas tradicionais e rígidas do período clássico e conquista a liberdade de expressão, volta – se para seu mundo interior e faz uma leitura da realidade. Assume uma postura nacionalista, mergulha em seu passado. Faz renascer o herói capaz de enfrentar tudo. O escritor romântico idealiza a sociedade, o homem, o amor. Quando entra em contato com seus sentimentos mais íntimos, emerge o lirismo. A natureza, o amor, a mulher, a religião são exaltados em toda a sua plenitude.
Os versos livres foram adotados e a mitologia grega é substituída pelo medievalismo. A linguagem torna – se mais simples e mais comunicativa. Elementos como cor e imagens, figuras com hipérbole, exclamação, comparação, metáfora e prosopopéia emergem como forma de representação dos estados da alma do escritor. Entre todos os gêneros literários, o que teve maior destaque foi o romance, por ser uma forma de expressão acessível ao nosso público, composto essencialmente de jovens e mulheres, que procuravam na literatura a projeção de seus conflitos emocionais.
O realismo procurava criar obras literárias que representam a realidade de forma objetiva e impessoal. As características do realismo indicam uma confluência de diversas correntes de pensamento da época: os estudos da genética e filosofia, o Darwinismo, o positivismo, o determinismo positivista e o socialismo. O naturalismo aprofunda a intenção científica, adotando a intenção experimental: a de transformar seus romances em laboratórios que comprovem a submissão do comportamento humano às leis deterministas. A pintura realista surge na metade do século XIX, período em que emergiu o pensamento científico moderno e o processo de industrialização e urbanização foi acelerado em vários pontos da Europa. Embora existissem parâmetros comuns partilhados pelos pintores realistas – como a busca por representação objetiva da natureza e da sociedade – as próprias diferenças entre as realidades de um e outro país geram uma produção pictórica rica e diferenciada.

Geografia

Com a Revolução Industrial, as pessoas que viviam e se concentravam em áreas agrícolas se mudaram para as cidades com o objetivo de arrumar emprego e garantir uma melhor renda a suas famílias e graças ao surgimento das indústrias no meio urbano isso foi possível. Através desse processo surgiram os bairros e as cidades foram crescendo descontroladamente. Com esse crescimento nas cidades, aos poucos foram se estruturando as redes de saneamento básico de água e esgoto para garantir uma melhor saúde e recursos aos moradores.
Durante esse processo de desenvolvimento, estimulado pela Revolução Industrial, várias transformações significativas foram acontecendo. Nos bairros operários houve um grande aumento na taxa de natalidade, pois, quanto mais filhos se tinham uma família, mais trabalhadores teriam e conseqüentemente, mais lucro a família obteria no fim do mês.
Como houve um inchaço de trabalhadores nas cidades, existia muita mão de obra para pouca área de trabalho, os donos das fábricas reduziam os salários e aumentavam o tempo de trabalho. Isso ocasionou uma péssima condição de trabalho para aqueles que saíram do campo e foram para as cidades em busca de uma vida melhor.